“Autismo para Educadores” é mais um projeto social inovador realizado pelo Instituto INCA-Inclusão, Cidadania e Ação, que se faz necessário, pois capacitou quase mil educadores da primeira infância a identificar sinais e sintomas precoces do Transtorno Espectro Autista (TEA) nos alunos da rede pública e privada de ensino do Estado de Mato Grosso. 

O Curso foi gratuito e contou com uma equipe de profissionais da área da Saúde em dois finais de semana. Ao todo, foram realizadas 17 ações envolvendo 21 municípios, entre as regiões de Cáceres, e a metropolitana, como Cuiabá e Várzea Grande: Araputanga junto com Reserva do Cabaçal; Mirassol D’Oeste e Porto Esperidião; Curvelândia e Lambari D’Oeste; Barra do Bugres com Nova Olímpia e Porto Estrela; Pontes e Lacerda; Salto do Céu e Rio Branco; Comodoro junto com Campos de Júlio, Conquista D’Oeste com Nova Lacerda; Vila Bela da Santíssima Trindade.

Foi desenvolvida uma cartilha para ser dialogada durante a capacitação e entregue aos participantes, por profissionais de diversas áreas do conhecimento: psicólogas Ileda Marta de Souza Flor, Ilza de Andrade Carvalho, Cinthia de Miranda Matos, Stefani Rayane Barbosa Ferreira, Rosania Siqueira Viana e Denise Ferreira Vilela; fisioterapeuta Tatiane Amorim de Matos; psicopedagoga Solange de Oliveira Figueiroba Albuquerque e fonoaudiólogas Rita de Cassia dos Santos Arinos Leal e Hellen Viviane Morgenstern da Silva Santos. 

O projeto  atendeu 13 municípios polos que convidaram outros municípios circunvisinhos, com a participação de mil e cinco professores de 21 municipios, e começou por Cáceres e Cuiabá, no mês de abril. 

A intenção é de que as crianças sejam encaminhadas o quanto antes para os atendimentos especializados, visando a maior qualidade de vida e desenvolvimento, e tem autoria de emenda parlamentar impositiva do ex-deputado federal e médico, Dr. Leonardo, junto do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), que é o patrocinador do recurso federal.

O TEA é um Transtorno do Neurodesenvolvimento caracterizado por dificuldades de interação social, comunicação social e comportamentos repetitivos e restritos. E a criança tem habilidades a serem desenvolvidas de acordo com a idade.